Sempre existe um parasita minúsculo, insignificante, que é muito sábio, audaz; enxerga além das aparências; e persistentemente adentra corajosamente na imensidão do desconhecido da ostra; lá dentro, mesmo sem enxergar a luz, ele tem a certeza, que não errou o seu maior destino, clímax...
Ali ele habita, em constante ebulição, expectativa; ele veio pra sugar, mas foi sugado; a ostra rejeita o seu invasor, intruso; tenta se defender, lançando sobre ele uma substância fatal, letal; mas ele cede, já encantado com a calidez, sofreguidão da ostra; prefere morrer, ficar estático, açoitado por ela; sendo unificado, pra sempre, dentro dela
Desse amor incondicional, brota uma bela e preciosa pérola
Pérolas ainda eclodem perpetuando esse amor....
O seu nome pode ser Maria...entrega, doação, sacrifício...
Pode ser Sofia.... sabedoria...ilusões...
Pode ser Mara.... amargor, de revelar a pérola através do maior sofrimento
Pode ser qualquer outro nome de mulher, que aceite abrigar dentro de si, o invasor, transformador amor!!!
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