Ainda não me acostumei com a ideia que posso acordar mais tarde, agora sou uma mulher aposentada; que posso me dar o prazer de acordar o horário que eu quiser...mas não me desvencilhei do costume de acordar cedo; todos dias acordo e quando vou olhar o relógio, ainda é cinco horas da manhã; e por mais que eu tente, não consigo dormir mais; ainda tenho a companhia de meu gatinho, pra me alegrar e me incentivar a sair logo da cama. Mas ainda sinto o hábito muito forte dentro de mim, de querer me arrumar, sair rapidamente, começar a andar nas ruas desertas...
O meu trabalho me legou bons costumes como acordar cedo, apreciar a andar e também a meditar profundamente na Palavra de Deus, trabalhando; antes de sair de casa sempre lia a Bíblia e era tocada por um determinado versículo, e ficava meditando sobre ele o resto do dia; muitas vezes era testada sobre aquele versículo, com uma determinada situação que ocorria na rotina do meu trabalho, me pondo à prova, se tinha assimilado a preciosa lição, verdade, contida nele.
Devemos sempre cultivar bons costumes, hábitos; mas sempre devemos estar atentos se esses costumes tão rotineiros e aparentemente inofensivos, mas que nos prejudicam, lesam a nossa saúde, e pior, nos afastam da preciosa comunhão com a Trindade Perfeita. Como por exemplo ter o costume de acordar cedo para fumar, beber, se drogar, etc.
Também podemos adquirir costumes dos moradores do local onde residimos, da nossa comunidade, do nosso país; costumes, hábitos que podem desagradar e irar a Deus; como por exemplo idolatrar outros deuses, cultuar imagens de barro, de madeira, feitas pelas mãos dos homens, artífices.
Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado;
Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova.
São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem. Jr 10:3-5
O Senhor sempre alertava ao Seu Povo, através dos seus profetas, a não imitar, nem praticar os costumes dos povos estrangeiros, que eram seus vizinhos, e a maioria das vezes, eram conquistados por eles; sofrendo as mazelas por incorporarem os seus maus costumes; exemplos desses malefícios são descritos nas vidas de Sansão e Salomão, que se deixaram corromper pelas idolatrias das mulheres pagãs, as quais, eles se relacionaram, amaram.
Esse alerta ainda ecoa até os nossos dias, e devemos estar atentos quanto a essas exortações.
Ontem meditando sobre esse tema , cheguei a conclusão que vício é um hábito, costume que nos habituamos persistentemente em fazer, praticar!
Muitas pessoas têm o costume de mentir compulsivamente, que nem sabem mais onde começa a verdade e termina a mentira; têm outras que tem o costume de falar palavrões, conversar usando palavras de baixo calão; chega ao ponto de estar tão habituada a elas, que falam em qualquer ambiente, até no trabalho, sendo advertidas, e também passam a se expressar, do mesmo jeito, quando escrevem. Eu já tive o desprazer de ler uma poesia e ser surpreendida com um palavrão; uma maneira tão sem sentido de se expressar, muito deselegante; nunca mais acessei, nem li as poesias dessa pessoa; com certeza na sua intimidade, ele deve conversar falando ímprobos, palavrões.
Como devemos agir com nossos (as) amigos (as) que têm esses maus costumes? Creio que devemos exortá-los, inclusive alertá-los que com essas atitudes atraem influências malignas para perto deles (as); e infelizmente se não aceitarem as nossas advertências, temos de nos afastar; pois está escrito na Palavra:
Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. 1 Co 15:33
Vamos cultuar e reforçar os bons hábitos; e descartar totalmente os maus hábitos, que além de nos prejudicarem, ainda afastam as pessoas, desagradam e entristecem o Espírito Santo que habita em nós.
Nenhum comentário:
Postar um comentário