sábado, 9 de julho de 2016

MEDITANDO SOBRE A MORTE

 
 






Muito em breve nossa vida terrena terminará; consideremos, então, o que possa estar reservado para nós em outro lugar. Hoje vivemos; amanhã morreremos e seremos rapidamente esquecidos. Ah, o embotamento e a dureza de um coração que olha apenas o presente em vez de preparar-se para aquilo que virá!
 
Portanto, em cada ação e a cada pensamento devemos agir como se fôssemos morrer ainda hoje. Se tivéssemos uma boa consciência não temeríamos muito a morte. É melhor evitar o pecado do que temer a morte. Se não estivermos preparados hoje, como poderemos estar preparados amanhã? Amanhã é um dia incerto; como saberá o que virá amanhã?
 
Que benefício traz uma vida longa quando a corrigimos tão pouco? Na verdade, uma vida longa não beneficia sempre a nós, mas ao contrário, frequentemente aumenta nossa culpa. Oxalá tivéssemos vivido bem um só dia neste mundo! Muitos contam os anos que passaram rezando mas descobrem que sua vida ficou pouco santificada. Se for tão apavorante morrer, pode ser que viver muito seja ainda mais perigoso. Abençoado é aquele que mantém o momento da morte perante seus olhos e se prepara para ele todos os dias.
 


(Extraído do Livro:  Imitação de Cristo -- Tomás de Kempis -- Capítulo 23 : Meditando sobre a Morte, p. 53,54)
 






 

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