O PECADO NÃO NOS LEGA NADA, ENTRETANTO, NOS TIRA TUDO

DEPOIS DA SESTA

 

 

''A posse antecipada de uma herança

 no fim não será abençoada.''

(Provérbios 20:21)

 ''O homem que ama a sabedoria

alegra a seu pai,

mas o companheiro de prostitutas

desperdiça os bens.''

(Provérbios 29:3)

Durante o decorrer das suas vidas, os pais e as mães sempre se dedicam totalmente, cuidam, zelam por seus rebentos; mas também trabalham,   se esforçam, planejam deixar uma herança para os seus filhos. Entretanto, quando conseguem realizar os seus desejos, jamais podem imaginar que seus filhos possam ser insanos, ao pedirem as antecipações das suas heranças para gastarem em vis deleites, em prostituições, em orgias, algumas vezes, em drogas, em bebidas, etc. Ocasionando muitas tristezas, e muitos sofrimentos aos seus progenitores, que presenciam, não somente, as dissoluções dos bens legados, mas também, presenciam as degradações físicas, espirituais, morais, dos filhos.

A palavra de Deus aborda sobre esse tema em Provérbios 20:21, em Provérbios 29:3; e o Senhor Jesus Cristo nos deixa como alerta a Parábola do Filho Pródigo que narra com perfeição sobre o mesmo tema, narrando sobre um homem abastado que tinha dois filhos, e o mais novo deles, pede a antecipação da sua parte na herança, o pai atende conforme o seu pedido, maior desejo, e a antecipa, logo após, o filho parte para uma terra distante, gastando todos os seus bens numa vida desregrada e totalmente dissoluta. Começando a sofrer as consequências das iniquidades praticadas,  passando fome, sofrendo humilhações, tendo que trabalhar nos campos, cuidando dos porcos, e desejando comer das alfarrobas, como se fossem iguarias apetitosas -- o pecado não nos lega nada, entretanto, nos tira tudo, inclusive a nossa dignidade,  a nossa comunhão com Deus, a nossa felicidade de desfrutarmos plenamente do amor, da presença, do carinho, da comunhão, das benignidades ofertadas diariamente por nosso PAI amado! (Lucas 15:11-24).

Retrato fidedigno do que ocorre na realidade, o mais tocante é que o pai muito esperançoso sempre espera o retorno do seu rebento, o que realmente acontece, o mesmo se arrepende, voltando aos braços do seu pai, ele o recebe calorosamente, o perdoando, sem nenhuma acusação, ou  nenhuma restrição, inclusive o vestindo com a melhor roupa, restaurando a sua dignidade, o presenteando com um anel, e o calçando com as sandálias nos pés; retornando abundantemente, novamente, todas as dádivas oferecidas ao filho que estava morto, reviveu, sendo acolhido no regaço do progenitor.

Em algum momento das nossas jornadas, nós também fomos como os filhos pródigos (alguns ainda são), que desprezamos os nossos pais terrenos, e o pior, abandonamos a Deus, a nossa comunhão íntima com o SENHOR, exigindo as nossas heranças, para as dilapidarmos apenas em nossos deleites carnais. Entretanto sempre existe uma porta aberta, para voltarmos ao nosso verdadeiro lar... arrependidos, contritos, sendo perdoados, amados, sempre acolhidos pelos braços dos nossos pais biológicos, como também, pelos braços do nosso Pai celestial.



''Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou e compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou.''

(Lucas 15:18-20)