
A caixa de pandora depois que é aberta se assemelha a um graveto de fogo lançado sobre uma mata; provocando um incêndio que se alastra, provocando queimaduras, marcas nos corpos de suas vítimas, lesões nas suas almas e máculas nos seus espíritos.
O fogo é controlado, apagado, mas a fumaça ainda asfixia, sufoca; o tempo não consegue apagar as lembranças do incêndio, pois as consequências perduram acintosamente sem previsão de sanar, atormentando, lesando, sempre relembrando o ocorrido; o pecado, a rebelião cometida em desobedecer aos santos desígnios do Senhor; em prol da saciedade dos prazeres vis e passageiros.
'Algumas pessoas podem dizer 'O que há errado com o pecado--Vocês cristãos são tão opressores!'
O que eles não conseguem ver é que quando pecamos--qualquer um de nós, cristãos ou não--abrimos um tipo de 'caixa de pandora', e temos de viver com as consequências.
Nossas vidas começam a ir de mal a pior. Mesmo que buscando e experimentando o perdão de Deus, jamais apagaremos as consequências de nossas ações.
Aprendemos segredos que mais tarde vamos desejar não ter conhecido; vamos permitir que algumas coisas deformem o nosso coração.
Não existe a opção de fechar a caixa e esperar que tudo desapareça. Vivemos com isso para sempre.
Um pequeno momento de prazer pode levar a uma vida inteira de dor'.
( James Bryan Smith)